Transformando o futuro: o impacto dos precedentes do STJ sobre os direitos das pessoas transgênero

logo-trans.pngDa vida real para o processo, e daí para as leis e normas: muitas vezes, a evolução do ordenamento jurídico tem o primeiro momento no Poder Judiciário. No caso do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a atribuição de dar a palavra final em controvérsias ganha especial relevância em situações não previstas pelo legislador – as quais, frequentemente, refletem mudanças no comportamento social e reclamam inovação normativa que só virá com o tempo. É assim que o STJ, ao exercer suas competências constitucionais, contribui para transformar o futuro.

O impacto dos precedentes do Tribunal da Cidadania está presente em muitos aspectos da vida em sociedade. Muitos dos direitos reconhecidos atualmente às pessoas LGBT+, por exemplo, foram declarados nas cortes brasileiras com base nos princípios da isonomia e da dignidade da pessoa humana, sem que houvesse previsão expressa nas normas legais e administrativas.

\r\n Em um dos casos, em 2011, a corte entendeu não haver impedimento legal para que pessoas do mesmo sexo se casassem; dois anos depois, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), citando a decisão do tribunal, editou a \r\n \r\n Resolução 175/2013 para proibir que autoridades recusassem pedidos de casamento homoafetivo. Ou quando, em 2019, o \r\n \r\n Supremo Tribunal Federal (STF) enquadrou a homofobia e a transfobia como crimes de racismo.

Observando o passado da jurisprudência, é possível identificar como evoluiu o tratamento desses temas até o presente e, quem sabe, o que se pode esperar do futuro.

\r\n Leia também: \r\n \r\n Transformando a prisão: diferentes olhares sobre direitos, dilemas e esperanças de presos e presas transgênero

Neste\r\n29 de janeiro, Dia Nacional da Visibilidade Trans, a Secretaria de Comunicação\r\nSocial publica mais uma reportagem especial da série TRANSformando\r\nDireitos: a visibilidade trans e os precedentes do STJ, para demonstrar os\r\nefeitos, no sistema normativo e no comportamento de instituições públicas e\r\nprivadas, de precedentes históricos do tribunal em três temas relacionados aos\r\ndireitos das pessoas transgênero:

\r\n A alteração do registro civil sem a realização de cirurgia de \r\n adequação sexual e sem a exposição da mudança em documentos públicos

\r\n O julgamento sobre a aposentadoria da primeira transexual da Força Aérea Brasileira (FAB)

\r\n A aplicação da Lei Maria da Penha nos casos de violência contra mulheres trans

Fonte: http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/2023/29012023-Transformando-o-futuro-o-impacto-dos-precedentes-do-STJ-sobre-os-direitos-das-pessoas-transgenero.aspx

Sobre o Autor

Sandro Rizzato

Sócio Fundador do escritório Pagotto, Rizzato & Lyra Sociedade de Advogados

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